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Misty Copeland é primeira negra no topo de balé tradicional dos EUA

Pela primeira vez em seus 75 anos de história, o ABT (American Ballet Theatre), uma das principais instituições de balé clássico dos EUA, colocou no topo da companhia uma dançarina negra. Misty Copeland, 32, foi promovida, nesta terça (30), a uma das primeiras bailarinas do grupo.

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O posto oferece não apenas o respeito do mundo da dança, mas também um salário maior, papéis mais importantes e maior divulgação de seu nome em espetáculos.
Nascida no Estado do Kansas, mas criada em San Pedro (Califórnia), Misty começou no balé tardiamente fez sua primeira aula aos 13 anos, mas logo percebeu-se seu potencial. Já integrava o corpo do American Ballet Theatre aos 17 e, em 2007, tornou-se solista da companhia.
Na última semana, protagonizou “O Lago dos Cisnes” na New York Metropolitan Opera e, de acordo com a imprensa americana, arrancou aplausos efusivos do público.

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Em entrevista à rede americana CNN, Misty relatou que sofria preconceito por sua cor (no Brasil, ela poderia ser definida como mulata). Segundo a bailarina, um funcionário da companhia comentara que ela não se encaixaria nas peças do grupo.
Também questionava-se o seu porte mais atlético e de estatura mais baixa do que o de bailarinas clássicas. Misty nunca escondeu seu desejo de se tornar a primeira negra a chegar ao posto de primeira-bailarina da ABT. Ela descreve a ambição na autobiografia “Life in Motion: An Unlikely Ballerina”, lançada em 2014. A frase “Meu objetivo é ser a primeira negra primeira-bailarina do ABT” virou slogan para anúncios de uma marca de roupas esportivas.
Sua trajetória também é retratada no documentário “A Ballerina’s Tale” (um conto de bailarina), dirigido por Nelson George e exibido em abril no festival de Tribeca (Nova York). Misty ainda foi apontada como uma das cem pessoas mais influentes de 2015 pela revista “Time” e estampou uma das cinco capas da edição, publicada em abril.

Al Williams

Al Williams

Sou uma pessoa feliz,
Amo muito a vida
E dela sou aprendiz;
Tenho várias paixões,
Mas, como qualquer um,
Possuo imperfeições;
Se os caminhos desta vida
Ainda não sei de cor,
Pelo menos busco,
A cada dia,
Tornar-me alguém melhor.
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