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São João a grande festa do Nordeste

São João é tempo de festa

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Alegria, animação
Onde o povo faz fogueira
E já é uma tradição
Comer muito milho verde,
Ver quadrilha no salão.

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As pessoas vestem roupas,
Falam feito o matuto,
Soltam fogos, bebem cana,
Vão à igreja, fazem culto,
Mandam balões lá pro céu:
O que pra mata é um insulto.

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É preciso ter cuidado
E se evitar bomba ou balão
Pra não causar prejuízo
Para a fábrica ou plantação
Pois um incêndio ou acidente
Não são brincadeira não.

São João tem que manter
A festança no arraiá,
A adivinhação, a pamonha,
A canjica, o mungunzá,
O casamento matuto
E o arrasta pé até suar.

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Mas algumas tradições
Podem causar agonia:
A cana faz viciar
Se tomada em demasia
E o balão pode esquecer
Faz mal para a ecologia.

Durante o festejo junino
Bombas, tem de montão
Mas devemos ter cuidado
Com esse tipo de ação,
Pra não machucar ninguém:
Só com muita atenção.
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A música que escutamos:
Baião, xote, forró.
Há alegria todo o ano
E cada vez fica melhor;
A fogueira sempre acesa
E é difícil ficar só.

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Dançar quadrilha em junho
É divertido demais:
Tem Lampião e cigana,
Príncipe, noivo, capataz,
Padre, juiz, sinhá-moça,
Criança, moça, rapaz,

Rainha do milho, matuto,
Cangaceiro e soldado,
Princesa, Maria Bonita,
Um coronel irritado,
Camponesa, marinheiro;
É dança pra todo lado.
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A turma vai ao ensaio
Pra melhor se apresentar
O coronel é quem comanda,
Faz a fazenda dançar
Com xote, xaxado, baião
E se olha a fogueira queimar.

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A quadrilha é uma festa
Dançada no São João
Todo o povo é feliz
Arrastando o pé no chão
Durante o dia inteiro
Dentro e fora do salão.

A quadrilha de hoje em dia
Está muito diferente
Os passos são mais ligeiros
Atrapalham muita gente
Mudaram até o forró
E eu pouco fico contente.
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Mas as vezes encontramos
Quem pensa na tradição
De um forró verdadeiro
Dos passos com emoção
Sem ter que ficar pulando
Muito distante do chão.

A música de qualidade
É o bom forró pé-de-serra
Que faz a gente dançar
No salão e até na terra,
Nesse instante se esquece
Que o mundo vive em guerra.

Nesta época é comum
Um costume a gente ver
Um concurso de quadrilhas
Até o amanhecer
A torcida é muito grande
Ninguém deseja perder.
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Todo o acompanhamento
A sanfona é quem comanda
Tem triângulo e zabumba
E assim se forma a banda
Pra dançar até de manhã
Quando então o povo debanda.

O pavilhão enfeitado
Com bandeirinha e balão
Pra receber a quadrilha
No ritmo do bom baião
Todo mundo animado
Dando viva a São João.

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É festa tradicional
Espetáculo pra turista
O povo simples da roça
Nesse tempo vira artista
Para alegrar todo mundo
Do Norte, Centro ou sulista.

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Há o mento matuto

Que é muito engraçado

Quando se zanga a noiva,

Por ver o noivo aperreado
Com muita pressa fugindo,
Só quem pega é o delegado.

Há também a brincadeira
De subir no pau de sebo
Pro dinheiro tentar pegar
É necessário não ter medo
Pois se escorrega bastante
Até descobrir o segredo.

Muita gente também solta
Traque, buscapé, chuvinha,
Ratinho, pega-rapaz,
Fogos e estrelinha
Perto ou longe da fogueira
Especialmente à noitinha.

Na fazenda há o coronel
Cujo nome é engraçado:
Pindurão, Cipó, Chicote…
Está sempre enfezado,
Se a dança não for animada
Ele fica irritado.

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Na véspera ou mesmo no dia
É costume comprar milho
Pra assar ou cozinhar
Servir a netos e filhos
Fazer canjica ou pamonha
Transformando tudo em brilho.

Seja com os fogos no céu,
Com a alegria do pavilhão,
Com a fogueira no terreiro
A festa de São João
Retrata o nosso Nordeste
E toda sua tradição.
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A fazenda no arraial
Gosta de se apresentar
Seja durante a quadrilha,
Ou mesmo para dançar
Xaxado, baião, ou forró
Para o povo olhar.

São João é tempo bonito
Com fogueira, animação,
Prova-se comida típica,
É comum soltar rojão
E vestir roupas matutas
Do litoral do sertão.

São João é tempo de festa
Tem quadrilha, animação,
Tem canjica, tem pamonha,
Milho verde, requeijão
E durante o mês de junho
No Nordeste é tradição.

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FOTO WILL DINIZ

Will Diniz

Will Diniz

Não sou qualquer pessoa, não sou uma garota perfeita. Eu sei viver e sei quando alguém gosta de mim, que é pelo que eu sou e não por um modelo fútil sem suas próprias idéias ou princípios. Tenho paciência e tempo suficiente para esperar. Não sou qualquer amiga de todos, não concorro à miss simpatia, nem sou adorada por unanimidade. As pessoas têm o direito de não gostar do meu jeito, mas às vezes gostam tanto que sentem inveja. O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sou qualquer politicamente correta. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes, ajo por impulso. Erro: admito, aprendo ensino…

Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. As pessoas julgam, eu julgo, mas só a mim! Não conheço ninguém tão bem a ponto de saber o que se passa em sua cabeça. Não sou qualquer tola, tenho meus limites e respeito meus sentimentos. Não preciso de pessoas insignificantes para preencher o meu vazio. Não fico com alguém por carência ou diversão, não só para ter alguém do lado, mas sim para estar do lado de alguém. Não sou qualquer ditadora, abro exceções, perdoo aos outros e a mim.

Todos merecem uma segunda chance, mas nunca uma terceira. Mudo de opinião, mas não de princípios, quem me encontrar daqui a dez anos conseguirá me reconhecer. Não sou qualquer espectadora… comovo-me, choro, sorrio! Afinal, quem nunca sonhou em ser a mocinha? ..Enfim, não sou qualquer cópia, sou WILL BAHIA DINIZ adoradora do ETERNO CRIADOR!