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Comida Japonesa combina com boa forma?

A resposta é: depende! O aspecto “clean” da culinária japonesa nos sugere que ela seja saudável, não engordativa e de leve digestão. Essa impressão realmente será verdadeira desde que sejam levados em conta alguns pré-requisitos.

Antes, um parênteses: a comida japonesa que consumimos no Brasil não representa exatamente a culinária nipônica, que inclui muitas preparações fritas e com porco –ficamos imaginando que todos os japoneses consomem regularmente os famosos sushis e sashimis, mas eles são utilizados apenas por uma parcela menor da população, com maior poder aquisitivo. De qualquer forma, vamos nos ater somente à comida japonesa a que estamos acostumados.

Sendo assim, diria que há quatro “armadilhas” que podem tornar a gastronomia japonesa o oposto do que acreditamos: não saudável, engordativa e pesada digestivamente.

1ª “armadilha”: o teor de sal do molho shoyu. Mesmo os do tipo com sódio reduzido ainda possuem alta concentração. Para se ter uma ideia, um copinho de 50ml (daqueles de café) contém o equivalente a quatro envelopinhos de 1g de sal. Algumas pessoas usam mais do que 50ml por vez! Não se deve encharcar as peças no shoyu, é só um pingo por unidade! As marcas de qualidade inferior ainda incluem açúcar. O shoyu em excesso, portanto, gera grande retenção hídrica e facilita o acúmulo de gordura pela inclusão do açúcar.

2ª “armadilha”: o açúcar usado no sunomono, no molho teriaki e nas peças com arroz, como sushis e temakis (isso mesmo, o arroz leva açúcar no preparo!). Além de somar calorias, a sacarose aumenta o índice glicêmico da refeição, o que facilita o ganho de gordura. Deve ser usado com muito cuidado ou evitado ao máximo por diabéticos e pré diabéticos.

3ª “armadilha”: as preparações fritas, como os rolinhos primavera, as gyozas (pasteizinhos fritos e depois cozidos) e alguns espetinhos.

4ª “armadilha”: as quantidades consumidas. Muitas pessoas optam pela comida japonesa no estilo rodízio ou bufê livre, justamente para cometerem exageros e “valer a pena o pagamento”. O exagero nunca é saudável! Prefira o modo à la carte.

Falando dos itens principais da culinária japonesa (não foi possível descrever todos os muitos itens):

* Sashimi: fatias cruas de atum, salmão, peixe branco, camarão ou polvo. Não se engane achando que não engordam por não conterem carboidratos. Cada peça oferece apenas 20-25 calorias, mas, em 15 peças, já teremos mais de 300kcal. São muito saudáveis em função do conteúdo de ômega 3, presente especialmente nos sashimis de atum e salmão. Em termos digestivos, porém, você deve ter cuidado: proteína crua tem digestão lenta e difícil. Um exagero na quantidade consumida pode gerar grande sensação de mal-estar. Pode servir muito bem como parte da refeição pós-treino.

* Sushi: composto de uma fatia de sashimi cobrindo um bolinho de arroz, que é preparado com vinagre e açúcar. Cada peça oferece de 30 a 35 calorias no caso de peixe branco, polvo e camarão, e até 40-45 calorias nas peças com salmão ou atum. Essas calorias ganham um impulso extra devido ao alto índice glicêmico do arroz branco e do açúcar. Sushis podem ser bem-vindos como parte da refeição pós-treino. Nem os sushis nem os sashimis são recomendados como refeição pré-treino devido à má digestibilidade da proteína crua, que pode gerar grande mal-estar.

* Wasabi: pasta de raiz forte mostarda, amido de milho, aromatizante e corante. Não oferece calorias significativas, ainda mais por ser consumida em pequenas quantidades. Possui ação termogênica natural, e é comum sua indicação para pessoas com alergia respiratória ou rinite alérgica, devido às suas propriedades descongestionante e expectorante. Também estimula a função imune. Deve ser evitada em casos de gastrite.

* Sunomono: pepino, vinagre, kani, polvo e camarão, ou seja, bem proteico. Não fosse a adição de açúcar e sal seria pouco engordativo, pois quase não contêm gordura. Mas, devido à presença da sacarose, deve ser consumido em pequenas quantidades, como entrada apenas –e não como refeição.

* Gengibre: o gengibre é estimulante da imunidade, protetor hepático, dentre outras propriedades. Mas, ele também tem adição de açúcar na culinária japonesa. Então, novamente, nada de exageros (não deixe de comer um pouquinho, é muito saudável).

* Teriaki: molho feito com shoyu, saquê licoroso e “dá-lhe” mais açúcar. Em termos calóricos, é quase o equivalente a uma cobertura de sorvete, ou seja, muita moderação!

* Alga Nori: altamente nutritiva, proteica, rica em cálcio, iodo, ferro, potássio, cobre, magnésio e zinco, entre outros nutrientes. Baixíssima caloria e ajuda a reduzir o índice glicêmico das peças com arroz e açúcar. Mas, não é por isso que você poderá se “encher” de arroz.

* Missô Shiro: sopa de soja servida como entrada composta de hondashi (tempero à base de peixe) e pasta de soja/tofu. Apesar de não ser calórica, a missô vendida em mercados não é saudável devido ao alto teor de sódio e de glutamato monossódico. Já a missô artesanal pode ser feita com menos sal e sem o glutamato, o que já a tornaria bem mais aceitável do ponto de vista nutricional.

Em resumo, a comida japonesa deve ser consumida como fazem os japoneses: com moderação. Você não verá rodizios de comida japonesa no Japão, até pelo estilo mais comedido da população. Procure fazer o mesmo: bom senso!

 

Will Diniz

Will Diniz

Não sou qualquer pessoa, não sou uma garota perfeita. Eu sei viver e sei quando alguém gosta de mim, que é pelo que eu sou e não por um modelo fútil sem suas próprias idéias ou princípios. Tenho paciência e tempo suficiente para esperar. Não sou qualquer amiga de todos, não concorro à miss simpatia, nem sou adorada por unanimidade. As pessoas têm o direito de não gostar do meu jeito, mas às vezes gostam tanto que sentem inveja. O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sou qualquer politicamente correta. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes, ajo por impulso. Erro: admito, aprendo ensino…

Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. As pessoas julgam, eu julgo, mas só a mim! Não conheço ninguém tão bem a ponto de saber o que se passa em sua cabeça. Não sou qualquer tola, tenho meus limites e respeito meus sentimentos. Não preciso de pessoas insignificantes para preencher o meu vazio. Não fico com alguém por carência ou diversão, não só para ter alguém do lado, mas sim para estar do lado de alguém. Não sou qualquer ditadora, abro exceções, perdoo aos outros e a mim.

Todos merecem uma segunda chance, mas nunca uma terceira. Mudo de opinião, mas não de princípios, quem me encontrar daqui a dez anos conseguirá me reconhecer. Não sou qualquer espectadora… comovo-me, choro, sorrio! Afinal, quem nunca sonhou em ser a mocinha? ..Enfim, não sou qualquer cópia, sou WILL BAHIA DINIZ adoradora do ETERNO CRIADOR!